INFORMAÇÃO E SAÚDE


TERMINOLOGIAS E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE: UMA QUESTÃO DE VIDA OU MORTE

Introdução

 

O conhecimento das diferentes terminologias é uma das competências necessárias para atuação no campo da saúde, seja no exercício direto da assistência, seja em situações que requeiram o registro da assistência prestada ou que demandem a produção, a organização, a disseminação e a recuperação de informações. Dessa forma, este texto apresenta casos clínicos veiculados nos meios de comunicação que ilustram a importância do conhecimento terminológico no campo da saúde. Ressalta-se, no entanto, que a presente abordagem priorizará as questões comunicacionais e informacionais e não focará os aspectos legais, trabalhistas ou psicológicos do uso inadequado de terminologias.

 

Casos veiculados nos meios de comunicação

 

Em 2005, a paciente C.K.M., com 47 anos, atriz, recebeu de um psiquiatra o diagnóstico de bipolaridade, bem como a prescrição para o uso diário de três medicações. O uso de tais medicamentos se estendeu por 5 anos. Em 2010, desconfiada de que o diagnóstico estivesse errado, mudou de psiquiatra, por meio do qual recebeu a informação de que seu diagnóstico de bipolaridade estava errado. Em 2013, C.K.M. relata dificuldade para viver sem o uso das medicações anteriormente prescritas (BERGAMO, 2013).

 

O aspecto que interessa se destacar no caso de C.K.M. é que qualquer termo empregado e, sobretudo, associado a um paciente carrega consigo um conjunto de consequências, como, por exemplo, os tipos de intervenções em saúde a serem prestadas. Neste caso, o diagnóstico de bipolaridade implicou no uso de medicações por longo período de tempo que podem ter prejudicado C.K.M.. A partir deste caso se pode inferir o risco de associar a um paciente o termo errado, pois ao colocar o paciente em uma “classe” errada de doenças, há todo um desdobramento na assistência prospectiva. No Brasil e internacionalmente, adota-se a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID) para a classificação de diagnósticos relacionados à morbidade e à mortalidade da população (CENTRO, 2014). Com a integração de sistemas do Sistema Único de Saúde, no Brasil, um diagnóstico associado a um paciente poderá ser acessível por qualquer profissional de saúde que o assista diretamente. Logo, diagnósticos errados devem ser evitados ao máximo, assim como o uso da CID deve ser realizado de forma correta para evitar danos maiores aos pacientes.

 

Em 2006, em Santa Maria de Jetibá, interior do Espírito Santo, Brasil, a paciente M.H.Z., de 29 anos, noiva, teve seu útero retirado por engano. O procedimento cirúrgico a ser realizado na paciente deveria ter sido fistulectomia, mas o procedimento efetivamente realizado foi histerectomia. A equipe de saúde alegou que a enfermeira errou a transcrição do termo no momento de registrá-lo no mural do centro cirúrgico. Naquele momento, a enfermeira foi suspensa por 3 dias pela direção do Hospital (MULHER, 2006). Dois anos depois, em 2008, M.H.Z ganhou na Justiça o direito de receber uma indenização de R$ 622,50 mensais durante 15 anos. O médico e o Hospital serão os responsáveis em pagar esta quantia, cada um arcando com 50% do valor. Tanto o médico quanto o Hospital chegaram a oferecer à M.H.Z um tratamento de inseminação artificial, com a célula-ovo sendo gerada em uma outra mulher, mas a proposta foi recusada pela ex-paciente. Como consequência do erro ocorrido, M.H.Z. relata forte depressão e constantes dores, fatos que a levaram a deixar o emprego de lavradora na propriedade onde mora e se tornar vendedora em uma loja de roupas no centro da cidade (MULHER, 2008).

 

Nota-se no caso de M.H.Z. que uma vida foi completamente transformada em decorrência de troca de termos no processo comunicacional da equipe de saúde. No Brasil, a Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde (Tabela de Procedimentos do SUS) atribui à Fistulectomia o código 04.07.02.027-6 (sendo 04 de procedimentos cirúrgicos; 07 de cirurgia do aparelho digestivo, órgãos anexos e parede abdominal; e 02 de intestinos, reto e anus) enquanto Histerectomia (por via vaginal) recebe o código 04.09.06.010-0 (sendo 04 de procedimentos cirúrgicos; 09 de cirurgia do aparelho geniturinário; e 06 de útero e anexos) (BRASIL, 2014a). Assim, o código associado ao procedimento, em um sistema de informação informatizado, pode em alguma medida diminuir erros. Além da Tabela de Procedimentos do SUS, são empregadas no Brasil com foco em procedimentos a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) (ASSOCIAÇÃO, 2008) e a Terminologia Unificada da Saúde Suplementar (TUSS) (BRASIL, s.d.). Um ponto importante é que tais instrumentos terminológicos precisam ser linguisticamente harmonizados no território nacional a fim de facilitar a comunicação entre unidades públicas e privadas de assistência em saúde. Além disso, muitos profissionais de saúde desconhecem completamente a existência destes instrumentos terminológicos.

 

Em 2010, na cidade de São Paulo, São Paulo, Brasil, S.S.T., adolescente com 12 anos, durante assistência em saúde, recebeu vaselina líquida no lugar de soro fisiológico, vindo a falecer após sete paradas cardíacas (RIBEIRO, 2010). Após o ocorrido, um boletim de ocorrência foi realizado pela família, a unidade de saúde mudou a forma de rotulagem de seus medicamentos, a auxiliar de enfermagem que trocou os medicamentos pediu demissão. Em 2011, o processo judicial contra a auxiliar de enfermagem foi suspenso, pois ela não tinha antecedentes criminais (PROCESSO, 2011). Certamente, a auxiliar de enfermagem não se ateve aos rótulos das diferentes substâncias, confundindo-os. Além do emprego das terminologias adequadas nos frascos de substâncias, e nos sistemas de dispensação existentes nas unidades de saúde, recursos adicionais como convenções de cores para cada tipo de substância podem ser úteis para evitar erros semelhantes e alertar a tipologia de substância que está no recipiente. No caso relatado, as duas substâncias ficavam armazenadas em frascos transparentes com tampa azul e etiqueta branca. Dessa forma, somente uma leitura atenta da etiqueta permitiria verificar o conteúdo do frasco.

 

Em 2012, em Fortaleza, Ceará, Brasil, mulher de 76 anos, internada em um hospital, faleceu após ter recebido dieta por via errada aplicada por seu filho. O filho alega que recebeu instruções da enfermeira para administrar dieta por sonda em sua mãe enquanto esta permanecia internada no hospital. Durante o procedimento, no entanto, estava nervoso, psicologicamente afetado, e injetou a dieta na via errada, ocasionando a morte de sua mãe (NÃO, 2012). Neste caso, se realmente fosse necessário instruir o acompanhante sobre o procedimento para alimentação da paciente, sem dúvida, o enfermeiro deveria ter ficado ao lado da paciente efetuando o acompanhamento da ação, pois o acompanhante é vendedor, ou seja, não é especializado no campo da saúde e, portanto, não domina os termos, os conceitos e muito menos os objetos a ele relacionados.

 

Ainda em 2012, em São João do Meriti, Rio de Janeiro, Brasil, P.P.R., mulher de 80 anos, internada no setor de repouso feminino, com infecção renal e quadro estável, recebeu 40 mililitros de café com leite injetados em sua veia, fato que acarretou uma embolia pulmonar na idosa, bem como sua morte. Poucos minutos após a infusão de café com leite, a paciente sofreu insuficiência respiratória aguda, além de taquicardia e pouca oxigenação no sangue. Foram indiciadas no processo duas estagiárias que realizaram o procedimento, bem como duas técnicas de enfermagem que deveriam ter realizado a supervisão das estagiárias (MP-RJ, 2013).

 

Fica explícito nestes casos que sem acesso ao conhecimento terminológico e técnico-científico a assistência em saúde fica prejudicada. Em relação à enfermagem, as principais terminologias empregadas no campo são a Classificação de Diagnósticos de Enfermagem da Associação Americana de Diagnósticos de Enfermagem (NANDA) (NORTH, 2012), a Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) (BUTCHER, s.d.), a Classificação dos Resultados de Enfermagem (NOC) (MAAS, s.d.) e a Classificação Internacional da Prática de Enfermagem (CIPE) (ORDEM, 2010). Obviamente, tais terminologias devem ser empregadas por profissionais de enfermagem para melhor comunicação entre a própria equipe a fim de explicitar procedimentos e evitar erros durante a assistência.

 

Em 2012, em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, Brasil, M.N.S., de 87 anos de idade, quebrou o fêmur da perna esquerda após um acidente doméstico. O procedimento cirúrgico, no entanto, foi realizado na perna direita da idosa. No momento em que percebeu o erro, a família da paciente o comunicou à equipe de saúde, que por sua vez, realizou nova intervenção cirúrgica na perna fraturada da paciente. Em nota oficial, o hospital admitiu o erro e afirmou ter aberto sindicância interna para apurar os fatos (IDOSA, 2012). Durante os depoimentos, a equipe de saúde referiu que o prontuário continha a informação correta sobre o local da fratura, mas que a paciente relatou que estava com dor na perna direita. O delegado que atendeu ao caso afirmou que o prontuário da paciente continha uma rasura, exatamente no ponto onde estava escrito o local a ser operado, o que leva à necessidade de investigação sobre quando e por quem foi realizada essa rasura (COELHO, 2012). Após o erro, M.N.S. mora na casa de um dos filhos e não consegue caminhar sem auxílio de outras pessoas, demanda ajuda para tomar banho e para sair da cama, carecendo de cadeira de rodas para locomoção. M.N.S. relata que, no passado, trabalhava e capinava, atividades estas que foram interrompidas (ROCHA, 2013). Neste caso, entende-se que houve falha no registro escrito no prontuário da paciente, ou nas mensagens faladas durante o processo cirúrgico, ou falha de comunicação entre a equipe de saúde e a paciente.

 

De igual modo, em 2013, em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, Brasil, A.C.V., de 54 anos, lanterneiro, diabético, com deficiência renal crônica, teve membro inferior esquerdo amputado por engano. A família relata que o paciente fazia tratamento por quatro anos quando soube que precisaria remover a perna direita. Após a família comunicar a equipe de saúde o erro ocorrido, esta equipe amputou o membro que realmente precisava ser removido, ficando assim o paciente sem os dois membros inferiores. A coordenação de assistência médica da unidade de saúde que realizou os procedimentos informou em nota que o paciente apresentava “infecção em ambos os membros inferiores, mais proeminente à esquerda”(TORRES, 2013).

 

Além da CID e da Tabela de Procedimentos do SUS, a Nomenclatura Sistematizada de Medicina Termos Clínicos (SNOMED CT) poderia ter sido empregada detalhar o caso e para evitar potenciais erros durante o procedimento cirúrgico (INTERNATIONAL, 2014). Em complemento, no Brasil, os estágios atuais dos pacientes M.N.S., A.C.V., e de qualquer indivíduo podem ser representados pela Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) que permite dizer, por exemplo, quais tarefas e atividades diárias eles podem realizar normalmente e/ou com diferentes níveis de dificuldade, quais são as condições ambientais requeridas em seus cotidianos para a garantia da qualidade de vida, bem como quais estruturas do corpo estão comprometidas (ORGANIZAÇÃO, 2004).

 

Em 2013, em Campinas, São Paulo, Brasil, três pacientes, sendo P.J.R.P.F., homem de 36 anos, M.P.S., homem de 39 anos, e M.C.A.M., mulher de 29 anos, após a realização de ressonância magnética no crânio tiveram parada cardiorrespiratória e faleceram. A justiça constatou que os pacientes receberam em suas veias, antes da ressonância, 10 mililitros de perfluorocarbono, uma substância química usada como isolante elétrico nas indústrias. A substância foi confundida com soro fisiológico por uma auxiliar de enfermagem que estava em período de experiência na unidade de saúde. Como resultado do processo judicial, a unidade de saúde foi condenada a pagar uma indenização de R$ 1 milhão, por danos morais, à família de uma das três vítimas que morreram. Sete profissionais da unidade de saúde respondem ainda por homicídio culposo, sendo médicos, administradores e integrantes da equipe de enfermagem (BRANDT, 2014).

 

Em 2014, em Guaíba, Rio Grande do Sul, Brasil, A.O.S., de 14 anos, teve uma crise de asma e veio a falecer após inalar a substância Maleato de Timolol em vez do medicamento Berotec, sendo o primeiro uma solução oftálmica empregada no tratamento de glaucoma e o segundo um medicamento broncodilatador empregado no tratamento sintomático de crises agudas de asma. O primeiro medicamento foi vendido erroneamente pela atendente da farmácia (CABRERA, 2014).

 

Os dois medicamentos possuem bulas no Bulário Eletrônico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que poderia ter sido consultado pelo atendente da farmácia em caso de dúvida (BRASIL, 2014b). Internacionalmente, a terminologia RxNorm fornece nomes normalizados para medicamentos clínicos e relaciona seus nomes a muitos dos vocabulários de drogas comumente usadas na gestão de farmácias, apresentando interação medicamentosa, indicações de uso e contraindicações (UNITED, 2014).

 

Conclusão

 

Os casos relatados revelam que um único termo errado, mal compreendido ou mal interpretado pode gerar um impacto significativo para os pacientes, seus familiares, para a equipe de saúde e para a sociedade. Logo, ressalta-se que o processo comunicacional em saúde requer ferramentas terminológicas adequadas, bem como atenção, formação e treinamento, para que seja efetivo.

 

Em 2011, o Brasil adotou terminologias de referência que devem ser empregadas no âmbito da assistência em saúde provida nacionalmente; dentre elas se encontram a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), e a Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde (Tabela de Procedimentos do SUS), a Classificação Internacional de Atenção Primária (CIAP), a Nomenclatura Sistematizada de Medicina – Termos Clínicos (SNOMED CT), a Terminologia Unificada da Saúde Suplementar (TUSS) e a terminologia Nomes e Códigos para Identificação de Observações Clínicas e Laboratoriais (LOINC) (BRASIL, 2011).

 

Infelizmente, não basta haver uma legislação. É preciso que recursos sejam destinados ao assunto nas unidades de saúde, nos municípios, nos Estados e no Governo Federal. O emprego, a harmonização e sistematização de terminologias não é um trabalho que pode ser desenvolvido com princípios de boa vontade, empirismo, aleatoriedade, improvisação ou com voluntariado não remunerado. Minimamente, equipes de profissionais especializados em informação, organização da informação, produção e uso de vocabulários, que possam fazer a gestão das terminologias, devem ser formadas e/ou contratadas nas diferentes esferas e níveis de atenção em saúde com foco no tratamento das problemáticas terminológicas.

 

Finalmente, no presente texto, foram observados casos isolados, mas é preciso considerar que em um país como o Brasil são conduzidos cerca de quatro bilhões de atendimentos ambulatoriais por ano e cerca de doze milhões de procedimentos cirúrgicos por ano (BRASIL, 2014c). Assim, pergunta-se se os casos relatados são apenas uma diminuta ponta do iceberg ou exceções da qualidade da assistência prestada à população.

 

Referências

 

ASSOCIAÇÃO Médica Brasileira. Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos. 5ed. São Paulo : ABM, 2008.

 

BERGAMO, M. Após diagnóstico errado de bipolaridade Cássia Kis tenta largar remédios. Folha de São Paulo, 27 out. 2013. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2013/10/1362012-apos-diagnostico-errado-de-bipolaridade-cassia-kis-tenta-largar-remedios.shtml. Acesso em: 20 abr. 2014

 

BRANDT, R. Justiça condena hospital por morte após ressonância. Estadão, 6 mar. 2014. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,justica-condena-hospital-por-morte-apos-ressonancia,1137914,0.htm Acesso em: 22 abr. 2014.

 

BRASIL. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Terminologia Unificada da Saúde Suplementar. Rio de Janeiro: ANS, (s.d.). Disponível em: http://www.ans.gov.br/portal/upload/legislacao/legislacao_regulamentacoes/
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__. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Bulário eletrônico. Brasília : ANVISA, 2014b. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/index.asp Acesso em: 28 abr. 2014.

 

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__. Portaria nº 2073, de 31 de agosto de 2011. Regulamenta o uso de padrões de interoperabilidade e informação em saúde para sistemas de informação em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, nos níveis Municipal, Distrital, Estadual e Federal, e para os sistemas privados e do setor de saúde suplementar. Diário Oficial da União, 1º set. 2011. Seção 1, p.63.

 

__. Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde. Brasília : DATASUS, 2014a. Disponível em: http://sigtap.datasus.gov.br/tabela-unificada/app/sec/procedimento/exibir/0202031144/03/2013 Acesso em: 28 abr. 2014.

 

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Como citar este texto

 

GALVAO, M.C.B. Terminologias e comunicação em saúde: uma questão de vida ou morte. 1º de maio de 2014. In: Almeida Junior, O.F. Infohome [Internet]. Londrina: OFAJ, 2014. Disponível em: http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=834


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MARIA CRISTIANE BARBOSA GALVÃO

Professora na Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Sua experiência inclui estudos na Université de Montréal (Canadá), atuação na Universidad de Malaga (Espanha) e McGill University (Canadá). Doutora em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília, mestre em Ciência da Comunicação e bacharel em Biblioteconomia e Documentação pela Universidade de São Paulo.