INFORMAÇÃO E SAÚDE


INFORMÁTICA, INFORMAÇÃO, SAÚDE: PROPOSTAS EDUCACIONAIS DE APROXIMAÇÃO

Introdução

 

Na sociedade da informação, a competência para usar tecnologias da informação e comunicação afeta a competência informacional, ou seja, a competência para produzir, acessar, organizar, selecionar, armazenar, usar e disseminar informação. Logo, a competência tecnológica e a competência informacional estão relacionadas (CATTS; LAU, 2008). Isto é válido também para o campo da saúde.

 

A título de exemplo, para analisar o impacto das tecnologias da informação e comunicação no contexto da saúde, Shaw (2010), em estudo realizado com médicos de 30 unidades de saúde da família no Canadá, analisou se o uso do prontuário do paciente em suporte eletrônico dificulta ou interfere nas relações entre o médico e o paciente, na medida em que o contato visual é uma das premissas do ensino médico. Segundo o autor, observou-se que os médicos possuem dificuldade em registrar informações no prontuário do paciente em suporte eletrônico enquanto assistem o paciente. Sugere, então, que os cursos de graduação da saúde ensinem os futuros profissionais como usar tecnologias, como o prontuário do paciente em suporte eletrônico, durante a assistência, bem como que mais pesquisas sejam realizadas a fim de investigar quais tecnologias da informação são mais adequadas para cada contexto de saúde.

 

Preocupados com questões similares, Dattakumar e Gray (2012), em um estudo nacional realizado em 30 universidades da Austrália com 100 coordenadores de curso de 40 profissões relacionadas à saúde, tais como medicina, enfermagem, fisioterapia etc., incluindo níveis da graduação ao doutorado, constataram que o país não produz número suficiente de trabalhadores em saúde habilitados a trabalhar com tecnologias da informação e da comunicação, já que as universidades australianas não capacitam adequadamente os futuros profissionais da saúde para usarem tecnologia. Nesse estudo, 61% dos entrevistados entendem que os empregadores do campo da saúde demandam por profissionais que saibam fazer uso da tecnologia da informação e da comunicação no contexto da saúde, mas 43,8% reconhecem que a capacidade discente em relação ao uso dessas tecnologias não é adequadamente avaliada durante os respectivos cursos. Os autores concluem que o ensino de tecnologias da informação e da comunicação nos cursos da saúde é ainda informal, situação que fica evidenciada pelo fato de 80% dos entrevistados mostrarem falta de confiança na adequação dos currículos da saúde às demandas tecnológicas exigidas pela área.

 

Considerando os relatos acima, este texto apresenta algumas propostas educacionais voltadas à integração dos campos do conhecimento informação, informática e saúde.

 

O projeto norte-americano de criação de conteúdos curriculares comuns

 

Lorenzi e Bloomrosen (2011) esclarecem que os Estados Unidos estão engajados na implementação em larga escala de tecnologias da informação no contexto da saúde, como prontuários do paciente em suporte eletrônico, sistemas de apoio à decisão clínica e à troca de informação em saúde. Esse projeto nacional é coordenado pelo governo federal, que disponibiliza financiamentos e políticas voltadas a uma assistência em saúde mais eficiente, que atenda todas as faixas de idade e diversidade da população, motivo pelo qual instituições de saúde do setor público e do setor privado estão redobrando esforços para a implementação de sistemas de informação em saúde apoiados por tecnologia. Desse contexto, resulta o incremento significativo da necessidade de profissionais que possam auxiliar no uso do investimento para assegurar, qualificar, e tornar mais eficiente e efetiva a assistência em saúde.

 

Os autores sublinham o déficit de profissionais disponíveis na força de trabalho nacional habilitados a trabalhar com informática biomédica, informática em saúde e no efetivo uso de tecnologias da informação aplicadas ao contexto da saúde. Dessa maneira, ressaltam os autores que os Estados Unidos precisam investir na educação e treinamento dos atuais e futuros profissionais que atuarão no campo da saúde, ocupando diferentes níveis e diferentes papéis. (LORENZI e BLOOMROSEN, 2011)

 

Amparado pela demanda nacional norte-americana, há um projeto de criação de conteúdos curriculares comuns que tem como objetivo desenvolver competências requeridas para o uso da informática em saúde e informática biomédica; ter currículos que garantam o desenvolvimento dessas competências; e profissionais de variados campos que sejam capazes de atuar no cenário americano de saúde. (LORENZI e BLOOMROSEN, 2011)

 

Participam da discussão desses conteúdos curriculares comuns várias instituições, dentre as quais: a Associação Americana de Informática Médica; a Associação de Instituições Acadêmicas de Saúde; a Associação Americana de Faculdades de Enfermagem; a Associação Americana de Faculdades de Medicina; a Associação Americana de Educação em Odontologia; a Associação de Escolas de Saúde Pública; a Associação de Bibliotecas Universitárias da Saúde; a Associação Americana de Psicologia; a Associação Americana de Medicina Osteopática; a Associação Americana de Faculdades de Farmácia; a Associação de Programas Universitários em Administração em Saúde; e a Associação Americana de Gestão da Informação em Saúde. (LORENZI e BLOOMROSEN, 2011)

 

No cenário norte-americano, de forma adicional, há que se destacar o importante papel da Biblioteca Nacional de Medicina, que recebeu 67 milhões de dólares em 2012 para investir nos próximos 14 anos na formação para a pesquisa sobre informática biomédica e assuntos relacionados. (NATIONAL, 2012)

 

De forma sintética, a experiência norte-americana indica que o desenvolvimento de competências informacionais e tecnológicas no campo da saúde requer um projeto nacional, investimentos em educação, e um esforço conjunto de variadas associações e entidades para atender as grandes demandas da sociedade atual.

 

Um projeto da comunidade europeia

 

Kitsiou, Vlachopoulou, e Manthou (2007) relatam que muitos fatores influenciam negativamente a implementação de sistemas de informação nas unidades de assistência em saúde, dentre os quais se encontram as dificuldades próprias das organizações e o conhecimento insuficiente dos profissionais da saúde no que diz respeito aos usos e limitações das tecnologias. Em muitos países, e, particularmente, na Europa, profissionais da saúde possuem um grande déficit de conhecimento nos aspectos fundamentais da informática em saúde, e não recebem nos programas educacionais treinamentos ou educação específica para as mudanças tecnológicas que rapidamente acontecem no ambiente da saúde. Por outro lado, há um grande consenso da necessidade de educação contínua em informática em saúde.

 

Dessa forma, criou-se o projeto IMPROHEALTH, que tem por objetivo prover, em uma plataforma educacional baseada na web, um método construtivista de educação continuada que atenda diferentes necessidades dos profissionais e de estudantes de saúde em relação aos fundamentos práticos e teóricos sobre informática em saúde, incluindo a aplicação sistemática de tecnologia da informação e métodos de gestão para processar dados, informação e conhecimento para apoiar a decisão e a prática baseada em evidência na medicina e na atenção à saúde. (KITSIOU; VLACHOPOULOU; MANTHOU, 2007)

 

O projeto foi iniciado em 2003, estando atualmente em sua segunda versão. Conta com a participação da Grécia, República Eslovaca, República Tcheca, Finlândia, Suécia, Alemanha, Itália, Espanha e Romênia. No momento, os conteúdos educacionais disponibilizados pelo IMPROHEALTH abordam: necessidade, benefícios e dificuldades atuais no uso de tecnologias da informação e comunicação para o processamento sistemático de dados, informação e conhecimento na medicina e na atenção à saúde; prontuário do paciente em suporte eletrônico; informática em saúde para a população; características e arquiteturas de sistemas de informação em saúde; gestão estratégica, tácita e operacional da informação; estruturas organizacionais para a gestão da informação; planejamento estratégico, monitoramento e direção de sistemas da informação em saúde; padrões relacionados à informática e informação em saúde; terminologias e classificações em saúde (padrões clínicos, de enfermagem, de laboratórios etc.); métodos do processo de avaliação organizacional e de sistemas de informação em saúde, entre outros. (KITSIOU; VLACHOPOULOU; MANTHOU, 2007)

 

Um aspecto importante do projeto é que ele não pretende suprir ou substituir a falta de educação formal em tecnologia da informação e informação em saúde que os profissionais da saúde não recebem em suas respectivas graduações ou programas de educação continuada. O objetivo do projeto é apenas remediar a falta de educação formal por meio de uma plataforma que permite a educação de forma flexível, no tempo, no lugar e no ritmo que o participante quiser. (KITSIOU; VLACHOPOULOU; MANTHOU, 2007)

 

Um projeto da Universidade de Münster, Alemanha

 

Breil et al. (2010) explicam que as tecnologias da informação possuem um forte impacto na saúde pública, nos sistemas de informação em saúde, e na vida diária dos profissionais da saúde. Segundo os autores, os médicos gastam 25% do seu dia de trabalho exercendo atividades relacionadas à documentação em saúde, que cada vez mais integra e está relacionada aos sistemas de informação em saúde. Todavia, na Universidade de Münster, Alemanha, o currículo dos alunos de medicina contemplava apenas uma disciplina obrigatória do domínio da informática médica que enfatizava a gestão de sistemas de informação em saúde. Essa disciplina contemplava sistemas de informações hospitalares, prontuário do paciente em suporte eletrônico, aquisição de informação por meios eletrônicos, bem como terminologias e classificações em saúde.

 

Os autores entendem que essa abordagem era insuficiente, pois profissionais da saúde, em particular os médicos, precisam de competência e conhecimento não apenas como usuários-finais de sistemas de informação em saúde, mas como profissionais que devem ser partícipes no desenvolvimento e na especificação desses sistemas. Por outro lado, os profissionais envolvidos com sistemas de informação em saúde precisam entender os reais processos informacionais que ocorrem em hospitais, a documentação médica, bem como os fluxos de trabalho a fim de desenharem e implementarem sistemas adequados.

 

Dessa forma, os autores relatam uma nova experiência de oferta de um curso multidisciplinar envolvendo alunos de medicina e de informática para prover um treinamento prático e conjunto no levantamento de requisitos, desenvolvimento, implementação e avaliação de sistemas da informação no campo da saúde. O curso contempla aulas teóricas e um estudo de caso. No estudo de caso, os alunos da medicina são responsáveis por fazer o levantamento de requisitos para um prontuário do paciente de um setor específico; os alunos de informática são responsáveis pelo levantamento de requisitos técnicos. Finalizado o protótipo desenvolvido pelos alunos de informática, os alunos de medicina analisam a viabilidade do sistema. Este novo curso já foi ofertado várias vezes e, na última oferta, 87% dos alunos matriculados avaliaram-no como excelente. Na atualidade, transformou-se em uma disciplina obrigatória para alunos da medicina e para alunos de informática. Entre os principais ganhos dessa abordagem, os autores apontam a criação de fundamentos e de uma terminologia comum facilitadora do diálogo, beneficiando os dois grupos de estudantes.

 

Certamente, nesta proposta faltou integrar os alunos da ciência da informação que poderiam colaborar, por exemplo, na harmonização terminológica dos conteúdos a serem inseridos no sistema, mas é uma proposta inspiradora de qualquer modo.

 

Um projeto da Universidade de São Paulo, Brasil

 

No ano de 2002, iniciou-se na Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto, o Curso de Graduação em Informática Biomédica, com uma ênfase em sistemas de informação em saúde, e o Curso de Graduação em Ciências da Informação, com uma ênfase em informação em saúde - o primeiro, gerenciado pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto conjuntamente com a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; e o segundo, gerenciado pela Faculdade de Filosofia.

 

Para concretização dessas ênfases, o Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto passou a oferecer desde 2002 diversas disciplinas relacionadas à informação e informática em saúde, dentre as quais: RMS0011 Documentação em Saúde; RMS0012 Terminologias em Saúde; RMS0014 Fontes de Informação em Saúde; RMS0016 Comunicação e Difusão de Conhecimentos em Saúde; RMS0017 Tecnologias de Informação em Saúde; IBM1041 Nosologia e Documentação em Saúde. Inicialmente, essas disciplinas eram oferecidas de forma exclusiva para cada curso, ou seja, IBM1041 apenas para a Graduação em Informática Biomédica, e as demais para a Graduação em Ciências da Informação.

 

No ano de 2010, no entanto, aproveitando recursos tecnológicos disponíveis, a disciplina RMS0017 Tecnologias de Informação em Saúde foi ofertada de forma conjunta para alunos do curso de Ciências da Informação e, por meio de videoconferência , para alunos da Engenharia de Computação da Universidade de Campinas, conforme relatam Galvão, Ricarte e Daura (2011). A experiência cooperativa entre discentes e docentes de diferentes cursos foi exitosa, abrindo caminho para novas possibilidades pedagógicas.

 

No ano de 2011, após discussões internas realizadas pelo Departamento de Medicina Social, entendeu-se que seria produtivo substituir a disciplina IBM1041 pelas disciplinas RMS0011 e RMS0012 de forma que os alunos de Informática Biomédica e Ciência da Informação tivessem uma possibilidade de contato na graduação, bem como disponibilizar vagas nas disciplinas RMS0011, RMS0012, RMS0014, RMS0016 e RMS0017 não apenas para as graduações em Ciência da Informação e Informática Biomédica, mas para os alunos de outros cursos interessados em cursá-las.

 

Dessa forma, já no ano de 2012, tem-se nas salas de aula dessas disciplinas alunos dos cursos de Ciências da Informação, Informática Biomédica, Educação Física, Nutrição, Direito, Enfermagem e Pedagogia. Essa nova realidade se revela muito enriquecedora para todos. Muitos alunos desconheciam, por exemplo, as atividades desenvolvidas pelo profissional da informação no contexto da saúde, outros desconheciam a função do informata biomédico, e assim por diante. Percebe-se que os alunos estão respeitando mais as diferentes profissões, que perderam o receio inicial de dialogar uns com os outros, e que se sentem estimulados a um trabalho futuro multidisciplinar. Especialmente, em relação aos alunos da ciência da informação e informática biomédica observa-se um clima de compreensão e colaboração, pois eles já entenderam que precisarão trabalhar de forma conjunta na vida profissional.

 

No Brasil, outras iniciativas focadas na educação e pesquisa sobre informática e informação em saúde estão em andamento, dentre as quais se destacam as da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde, as do grupo de trabalho sobre Informação em Saúde da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação; o Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde, oferecido pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz, com mestrado e doutorado; o Programa de Pós-Graduação em Gestão e Informática em Saúde oferecido pela Universidade Federal de São Paulo, com mestrado e doutorado; e o Curso de Graduação em Informática Biomédica da Universidade Federal do Paraná.

 

Mas entende-se que, embora essas iniciativas sejam importantes e fundamentais, são ainda insuficientes. Considerando-se a dimensão do Brasil, mais investimento na educação em informação e informática em saúde se faz necessário, conforme evidencia o modelo norte-americano e europeu, bem como os diagnósticos realizados na Austrália e Canadá discutidos neste texto.

 

Conclusão

 

A informática em saúde é um campo interdisciplinar tal qual o campo da informação em saúde, ambos se confundindo em muitos discursos e abordagens nacionais e internacionais. Em que pese suas especifidades, ambos se voltam para o uso eficaz de dados, informações e conhecimento para apoiar a tomada de decisão eficaz; no campo da saúde, e em esforços direcionados para melhorar a saúde. A formação do informata biomédico igualmente possui conexões com a formação do profissional da informação em saúde, também chamado, na literatura internacional, de informacionista.

 

Não é por acaso que Dalrymple e Roderer (2010/2011) sugerem que os educadores do campo da ciência da informação colaborem também na formação dos informatas biomédicos. Contudo, de forma mais ampla, entende-se como conclusão deste texto que os docentes do campo da informação, do campo da informática biomédica e do campo da saúde precisam dialogar, criando oportunidades de ensino-aprendizagem transdisciplinares, ou seja, que relacionem estes campos e que considerem ainda as demandas da sociedade.

 

Referências

 

BREIL, B. et al. Multidisciplinary education in medical informatics: a course for medical and informatics students. MEDINFO, p. 581–4. 2010.

 

CATTS, R.; LAU, J. Towards information literacy indicators. Paris: UNESCO, 2008.

 

DATTAKUMAR, A.; GRAY, K. We are not educating the future clinical health professional workforce adequately for e-health competence: findings of an Australian study. Health Informatics: Building a Healthcare, p.33–8, 2012.

 

DALRYMPLE, P.W.; RODERER N.K. Education for health information professionals: perspectives from health informatics in the U.S. Education for Information, v.28, p. 45–55, 2010/2011.

 

GALVAO, M.C.B.; RICARTE, I.L.M.; DAURA, A. P. Tecnologia e informação em saúde: modelo de ensino-aprendizagem transdisciplinar. Perspectivas em Cienc Inf, v.16, p.73-94, 2011. Disponível em: http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/1233/974 Acesso em: 24 de setembro de 2012.

 

KITSIOU, S.; VLACHOPOULOU, M.; MANTHOU, V. IMPROHEALTH II: web based virtual quality center for vocational education and training in health informatics. IEEE International Symposium on Computer-Based Medical Systems, p.675–80, 2007.

 

LORENZI, N.; BLOOMROSEN, M. Accelerating the deployment of a health information technology and informatics workforce through education, training, research, and evaluation. Transatlantic Cooperation Surrounding Health Related Information and Communication Technology, p.113–21, 2011.

 

NATIONAL Library of Medicine. NLM's University-based Biomedical Informatics Research Training Programs. Disponível em: http://www.nlm.nih.gov/ep/GrantTrainInstitute.html Acesso em: 24 de setembro de 2012.

 

SHAW, N. Medical education & health informatics: time to join the 21st Century? MEDINFO, p. 567–71, 2010.

 

Como citar este texto

GALVAO, M.C.B. Informática, informação, saúde: propostas educacionais de aproximação. 11 de outubro de 2012. In: Almeida Junior, O.F. Infohome [Internet]. Londrina: OFAJ, 2012. Disponível em: http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=710.


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MARIA CRISTIANE BARBOSA GALVÃO

Professora na Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Sua experiência inclui estudos na Université de Montréal (Canadá), atuação na Universidad de Malaga (Espanha) e McGill University (Canadá). Doutora em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília, mestre em Ciência da Comunicação e bacharel em Biblioteconomia e Documentação pela Universidade de São Paulo.