Empresária pesquisa mercado antes de inaugurar empreendimento.

De cada 100 empresas abertas no Brasil, pelo menos 40 fecham as portas antes de completar um ano de funcionamento. Ao final do quinto ano, restam apenas 20. Para evitar o risco de quebrar o negócio ou cair na informalidade, candidatos a empreendedores devem tomar alguns cuidados básicos.

A bibliotecária e ex-funcionária do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc), Rosângela Oliveira, seguiu todos os passos recomendados pelo Sebrae antes de abrir a sua empresa no Bairro Saco Grande, em Florianópolis.

Ela fez uma prospecção de mercado em praticamente todos os bairros da Ilha e do Continente antes de decidir a localização.

Rosângela conversou com moradores para saber quais eram suas maiores necessidades e observou o potencial da concorrência. Calculou o capital de giro inicial e o tempo que levaria para ter lucro.

No final do ano passado, ela comprou duas salas, onde havia uma garagem e uma peixaria. Reformou as peças, comprou móveis usados e realizou o sonho de trabalhar com a gastronomia.

O primeiro investimento em equipamentos foi uma sorveteria italiana. Depois chegaram a máquina de crepe e a cafeteira.

A empresária contratou uma funcionária e criou um cyber-café, com serviços de fax e Internet. Na última quinta-feira, ela inaugurou uma pipoqueira e distribuiu pipoca gratuitamente para as crianças.

A empresária já encaminhou os documentos para registrar a empresa e pensa em abrir um segundo estabelecimento, no Bairro Monte Verde.

- O mais importante de tudo é delimitar um foco. Eu direcionei para as crianças e as mães – explica Rosângela.