TEXTOS GERAIS


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HISTÓRIA DO INFOHOME (WWW.OFAJ.COM.BR)

De setembro de 2001 a março de 2002, enfrentamos nas Universidades paranaenses, a maior greve já realizada pelo serviço público brasileiro.

Todos (professores, alunos, funcionários, comunidade), após três meses do início da greve, não sabíamos como mantê-la ou mesmo, como desenvolver ações para que o movimento continuasse vivo. Não existiam experiências anteriores nas quais nossa greve pudesse se espelhar. Vivíamos angustiados e, a maioria, com pouca informação correta. Como estivesse presente em quase todas as assembleias e ações do movimento, resolvi criar um espaço que servisse como veículo para que todos pudessem se informar e diminuir um pouco nossas dúvidas, angústias, inquietações e indefinições. Os alunos, em especial do quarto ano, lidavam com a expectativa de perder o ano letivo. O site foi então montado com esse intuito.

Logo depois, finda a greve, percebi nele a possibilidade de ampliar as discussões que a sala de aula restringe. Muitos textos que gostaria de partilhar com meus alunos tinham agora um canal que permitia o contato que, em muitos aspectos, o conteúdo programático inviabiliza.

Por insistência de alguns amigos que conheceram o site, resolvi divulgá-lo. Para atender essa nova demanda foi preciso modificar o design da página tornando-a um pouco mais atraente. Como não tenho nenhuma familiaridade, nem capacidade para lidar com isso, pedi ajuda para o Iberê, meu filho, que bolou e implementou o visual da página.

Objetivos

Hoje o principal objetivo é a manutenção de um espaço que possibilite a educação continuada à distância para profissionais da área e com interesse na área. Acessa quem quer, quando quer e faz uso do que mais lhe interessa, agrada e, em determinado momento, lhe preocupa tanto profissional como pessoalmente.

Acessos

De início as visitas eram poucas. O site entrou no ar em 22 de janeiro de 2002. Durante a greve. Mesmo entre os alunos, a maioria desconhecia sua existência. A divulgação teve que ser boca a boca, pois as assembleias da greve eram segmentadas. Marcávamos alguns encontros para trocarmos informações (e para algumas cervejas, obviamente). Só no final do semestre daquele ano (2002) a página começou, de fato a ser divulgada. Gradativamente, o número de visitas foi crescendo. Em fevereiro de 2003, com o lançamento das colunas e de alguns espaços novos, o acesso à página teve um grande incremento. No primeiro semestre de 2010, com mais de 8 anos de vida, o site recebia, aproximadamente, 11.000 visitantes por mês.

Em 2017 o site recebeu uma nova roupagem. Quase 1 milhão de acessos tivemos nestes dois anos e meio. E o número de acessos está em um crescendo. Neste ano de 2020, começando o 19º de existência, estamos programando várias ideias novas e tentaremos implantá-las muito em breve.

Como as atualizações são realizadas às quintas-feiras, é nesse dia que se concentra o maior número de visitas.

Muitos não sabem que a manutenção da página é feita apenas por mim.

Acreditam, esses, que OFAJ é a sigla de uma entidade (uma ONG ou algo semelhante). Em um evento em Recife, após uma palestra que ministrei, uma pessoa me procurou e disse que havia ficado frustrada em saber que OFAJ eram as iniciais de meu nome. Ela acreditava que as letras eram a sigla de uma "Organização". Utilizo a sigla OFAJ para facilitar, uma vez que meu nome é extenso (Oswaldo Francisco de Almeida Junior). Quando registrei o domínio do site, algumas pesquisas resultaram negativas, pois o domínio já estava registrado, como Oswaldo, Almeida Júnior etc. OFAJ foi uma opção que surgiu.

Eu vivo "conectado". Passo boa parte do meu tempo no computador. Isso não significa que sou "desplugado" do mundo. Ao contrário: não abro mão de meu cinema (semanal), de meus filmes, de minha literatura - prosa e verso (sem ela não somos nada), dos meus cd"s (tenho muitos deles, embora no meu carro normalmente uso pendrives), de outras tantas coisas que faço na vida e, principalmente, da minha cerveja (fonte de reabastecimento de energias e revigoramento intelectual) acompanhada por uma boa conversa com os amigos.

Participo de muitas listas de discussão, visito vários sites. Gosto muito de textos em papel. Há algum tempo (não tão longe) li o "Pequeno Príncipe" que está disponível na Internet. Estranhamente, embora leia muito, nunca me interessei por esse livro. Como estava disponível, resolvi que era tempo de eliminar essa "lacuna da minha cultura". Não gostei. Não sei se não gostei do texto em si ou se fui levado a não gostar pelo fato de estar ele em outro suporte (na minha opinião, inadequado para esse tipo de literatura).

Leio livros de todo tipo e forma. Sempre gostei de ler. Aliás, esse foi um dos motivos pelos quais "caí" na Biblioteconomia. Quando soube da existência do curso achei que o fato de gostar de ler bastava como credencial para minha identificação com ele. Ledo engano.

Além de livros, leio out-doors, bula de remédio, panfleto de propaganda, gibis, cartazes etc. etc. etc.

Também assino a Carta Capital e acesso vários sites de notícias.

Em suma, leio tudo que posso e o tempo inteiro. O pior é que gosto.

A linguagem do site: Os textos dos colunistas veiculados têm uma preocupação com a linguagem mais adequada para a mídia que os está disseminando. Todos têm consciência de que estão escrevendo para um espaço que exige uma estrutura textual diferenciada. Os textos são curtos, pouco acadêmicos (há exceções, lógico, mas sempre dentro de determinados parâmetros), sem muitas citações. Podem ser opinativos, reflexivos.

Permitimos que os textos publicados no espaço "Colunas" e nos outros espaços também, sejam veiculados, desde que, claro, o autor seja citado. Quem escreve para a Internet sabe que seu texto pode vir a ser copiado, usado sem identificação de autoria. Mas essa possibilidade só é maior na Internet, pois ela existe qualquer que seja o suporte em que o texto está registrado. Há um capítulo do livro "A ordem dos livros" de Roger Chartier em que esse assunto é discutido de uma forma bastante interessante.

Mas, é chato quando vemos textos dos quais conhecemos os autores sendo veiculados sem indicação de autoria. Principalmente, quando isso ocorre em nossa área. Na maioria das vezes, o "veiculador" não tem culpa, pois já recebeu o texto dessa forma. O problema é quem "esqueceu" de "copiar" também o autor. Um exemplo disso é o texto "Amar bibliotecária é...". O autor, Fernando Modesto, escreveu para a coluna sob responsabilidade dele, em março de 2003. Várias vezes vi esse texto reproduzido sem a indicação do autor.

Toda mídia tem seus problemas.

Em suma, a proposta do site é a de ser um espaço de educação continuada, um espaço alternativo em relação a todos os que são apenas direcionados para a academia. Convido todos a visitar, propor coisas novas, colaborar e acompanhar as atualizações semanais do site.

Autor: Oswaldo Francisco de Almeida Júnior

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Seção Mantida por OSWALDO FRANCISCO DE ALMEIDA JÚNIOR

Professor associado do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Estadual de Londrina. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UNESP/Marília. Doutor e Mestre em Ciência da Comunicação pela ECA/USP. Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação da UFCA- Cariri - Mantenedor do Site.