GERAL


AUMENTA O NÚMERO DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS


Julia Dietrich

 

Com menos de um ano de existência, Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) reduziu de 1.300 para 598 o número de cidades sem bibliotecas públicas. Organizada como um plano de planos, a ação do governo tem como principais metas o combate ao analfabetismo e o fomento ao hábito da leitura, inaugurando bibliotecas e capacitando mediadores nas atividades do ler e escrever.

 

Segundo José Castillo, secretário do PNLL, a iniciativa vê como prioritária o desenvolvimento do que ele chama de recursos humanos para formação de leitores escolares. "O grande diferencial do programa além da ação conjunta, inédita em 22 anos dos ministérios da Cultura e da Educação, é ser suprapartidário. Nós buscamos justamente que governos federal, estaduais e municipais trabalhem unidos, independente da carga partidária. Pensar em continuidade dos programas governamentais hoje é emergencial", afirma Castillo em entrevista exclusiva ao Aprendiz.

 

Segundo ele, já existem mais de 300 iniciativas catalogadas e em sintonia nos três níveis da federação. Com isso, vem sendo articulada uma rede que poderá diminuir gastos, otimizar recursos e trabalhar ações conjuntas no fomento da leitura. Ainda em fase inicial, o plano está sendo divulgado aos novos governantes e bem recebido tanto por eles, quanto pela sociedade.

 

"Tivemos outra grande vitória ao finalizar o texto, aprovado consensualmente em reunião da Câmara, que dita claramente quais as necessidades pontuais do programa e como implementá-las", explica Castillo que cita como exemplo, além da criação de novas salas de leitura, a formação de uma rede interligada de bibliotecas de acesso público, promovendo-as e, se possível, oferecendo incentivo financeiro. "A verba, por enquanto, vem dos proponentes dos projetos, do Fundo Nacional da Cultura (FNDC) e outros", observa.

 

Em sua segunda fase, o programa visa congregar atividades e iniciativas de fomento à leitura que já são promovidas por outros 10 ministérios. "O ministério do Desenvolvimento Agrário conta com uma ação que criou mais de 1.000 bibliotecas itinerantes que cobrem acampamentos móveis e cidades do interior do país", revela.


Fonte: Clique Aqui
Divulgado por Elisangela Alves – Enviado para “bibliotecários” em 18/04/2007

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OSWALDO FRANCISCO DE ALMEIDA JÚNIOR

Professor associado do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Estadual de Londrina. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UNESP/Marília. Doutor e Mestre em Ciência da Comunicação pela ECA/USP. Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação da UFCA- Cariri - Mantenedor do Site.