AS BIBLIOTECAS DOS MORTOS ILUSTRES
Elio Gaspari
Apareceu mais um passatempo na internet. É um catálogo das bibliotecas de 46 personalidades da história.
A rainha Maria Antonieta (736 títulos) tinha dois exemplares dos Lusíadas, três obras sobre revoluções e mais cinco livros de Rétif de la Bretonne, autor de mais de 200 volumes, alguns deles chegados à pornografia. Ele foi um dos primeiros autores a usar a palavra "comunismo".
James Joyce (124 volumes catalogados), tinha um livro sobre "Erros no Uso do Inglês". Ernest Hemingway (7.411 volumes), tinha quatro livros sobre a Amazônia, um exemplar de "Dom Casmurro" e uma antologia da poesia brasileira.
Thomas Jefferson (4.891 livros) tinha uma história da reconquista de Salvador em 1625, quando uma frota espanhola expulsou os holandeses da cidade.
Estão na lista o poeta Ezra Pound (712 livros), Charles Darwin (79) e Adam Smith (58, por enquanto).
Chega-se ao acervo passando-se "I see dead people's books" no Google. (Às vezes, a página de Thomas Jefferson encrenca.)