SABER AMAR/SABER CATALOAR
Saber Amar Os Paralamas do Sucesso A crueldade de que se é capaz Deixar pra trás os corações partidos Contra as armas do ciúme tão mortais A submissão às vezes é um abrigo Saber amar Saber deixar alguém te amar Há quem não veja a onda onde ela está E nada contra o rio Todas as formas de se controlar alguém Só trazem um amor vazio Saber amar Saber deixar alguém te amar O amor te escapa entre os dedos E o tempo escorre pelas mãos O sol já vai se pôr no mar Saber amar Saber deixar alguém te amar Há quem não veja a onda onde ela está E nada contra o rio Todas as formas de se controlar alguém Só trazem um amor vazio Saber amar É saber deixar alguém te amar |
Saber Catalogar versão Fernando Modesto Na realidade não se pode mais Botar tags em codificações sem sentidos Antigas normas em documentos tão digitais A catalogação emerge noutro objetivo Saber catalogar Saber deixar alguém recuperar Há quem não saiba o que é a onda da semântica E continua a estruturar sem desafio Inovadas formas de se buscar além Só resultam num palheiro vazio Saber catalogar Saber deixar alguém recuperar O descritor na ponta dos dedos E o documento ao alcance das mãos O ponto de acesso vai nos orientar Saber catalogar Saber deixar alguém recuperar Há quem desdenha da biblioteca na onda desta era E vasculha no torrente rio De inovadas formas de se buscar além Só resultam num palheiro vazio Saber catalogar Saber deixar alguém recuperar |